ONDE ESTÁ NOSSO “SEXTO SENTIDO”?

Será que alguma vez, quando você entrou na casa de alguém ou conheceu uma nova pessoa, você sentiu incómodo – algo um pouco estranho?

Ou então sentiu o oposto: ao entrar em um lugar ou conhecer uma nova pessoa, sentiu-se melhor e mais vivaz?

 

SEXTO SENTIDO NO CENTRO DO CHAKRA CARDÍACO

Estas experiências não são meras manifestações da sua sensibilidade ou intuição refinada: é literalmente um “sexto sentido” no ponto central do chacra cardíaco, chamado de pránendriya, que controla nossa energia vital, nosso prána.

E como uma antena parabólica energética muito sensitiva, que capta e analisa os fluxos vibracionais ao nosso redor.

Mas o que é afinal esse pránendriya, nosso sexto sentido?

 

CONTROLADOR dos FLUXOS da NOSSA ENERGIA VITAL

 

Você e eu não somos meramente sacos de “carne e ossos”; não somos apenas seres carnais, corporais, físicos, materiais e densos.

Ao longo de nossas vidas, somos ensinados a nos identificar com nossos corpos e a nos relacionarmos essencialmente como seres físicos – especialmente nesta era de Ozempic e botox.

Mas, como a sabedoria antiga ensinou – e a ciência contemporânea está cada vez mais investigando –operamos em planos muito mais refinados do que meramente o físico.

 

BIOCAMPOS DE ENERGIA

Somos BIOCAMPOS de múltiplas frequências, que vão desde vibrações eletromagnéticas até as camadas mais sutis da mente e do espírito, e nossos corpos são apenas as manifestações visíveis dos campos de luz, energia e consciência que realmente somos [Veja o último blog – BIOCAMPO: ENERGIA e CONSCIÊNCIA]

 

NOSSA ANATOMIA SUTIL: O SISTEMA DE CHAKRAS

Há milhares de anos, os antigos yogis da Índia investigaram e mapearam nossa complexa anatomia sutil, o sistema de chakras.

Mais recentemente, o filósofo moderno e mestre espiritual indiano P.R. Sarkar explicou os detalhes dessa nossa anatomia sutil, que são muito relevantes para a compreensão da nossa psicologia humana e das experiências do nosso dia a dia.

Sarkar descreve um centro de controle vital situado no meio do peito, “não no coração mecânico que palpita, mas no centro cardíaco yógico, o ponto médio do anáhata chakra (“chakra do coração”).

 

PRÁNENDRIYA: CENTRO DE CONTROLE NO CHAKRA CARDÍACO

Este centro de controle, conhecido como prán’endriya em sânscrito, regula todos os fluxos de energia vital, prán’a, no biocampo humano (1) e desempenha um papel vital nos níveis físico e psicofísico.

O prán’endriya é uma vibração pulsante, que flui em uma sequência alternada de contração e expansão, pausa e movimento.

  • PAUSA: Durante o estado de pausa do prán’endriya, nosso sistema nervoso se acalma e a mente é capaz de assimilar claramente as percepções do mundo exterior.

 

  • EXPANSÃO: Quando o prán’endriya está em uma fase expansiva, as vibrações das nossas mentes e até mesmo os nervos pulsam em sintonia com as ondas dinâmicas do prán’endriya, e a nossa percepção sensorial torna-se comprometida — ou até mesmo impossível.

 

A PULSAÇÃO do BIOCAMPO nos ESPORTES

Considere o maratonista que está na metade de uma maratona para a qual treinou arduamente, durante meses de longas sessões de treinamento, fortalecimento dos músculos e da força de vontade. Fisicamente, ele está em ótima forma.

No ponto de partida, seus olhos estão focados no objetivo. O tiro dispara – e a maratona começa!

Ele está correndo pela pista… seu corpo vital está vibrando… a pulsação do seu prânendríya está na fase de expansão…

Mas, há apenas um problema. Ele não consegue engolir mais uma mordida ou gole dos nutrientes que precisa para manter sua resistência, e ainda há um longo caminho a percorrer até a linha de chegada.

FADIGA do PALADAR

Esse cenário é comum, especialmente em esportes de resistência.

E há um nome para isso: fadiga do paladar.

 

Um maratonista compartilha com outro:

“Corri minha primeira maratona há quatro dias e não consegui sentir o gosto do açúcar. As bananas eram apenas uma polpa mole…”

E o outro responde: “Ôpa, eu sofri a mesma coisa durante uma corrida de trilha no fim de semana!”

Na fase de expansão do pránendriya, a percepção sensorial é comprometida.

 

CONFUSÃO MENTAL pela PERTURBAÇÃO do BIOCAMPO

Mas a fase expansiva da pulsação do nosso biocampo, proporcionada pelo movimento no prán’endriya, não apenas inibe nossa percepção sensorial, como também inibe nossa acuidade mental. A agitação no prán’endriya superestimula o sistema nervoso simpático e perturba nossa mente. Nosso fluxo mental fica distorcido e não conseguimos conceber ideias com clareza.

Atletas descrevem essa desorientação mental:

“Você termina uma maratona e não consegue descobrir onde estacionou o carro… ou mesmo como é o seu carro… ou se você sequer dirigiu até lá!”

 

Não apenas atletas: também podemos ter experimentado esse mesmo fog cerebral quando alguém nos apresenta um problema durante ou imediatamente após alguma atividade física extenuante, e protestamos:

“Espere um minuto, não consigo pensar com clareza agora – deixe-me ao menos recuperar o fôlego!”

 

NÉVOA CEREBRAL

A ciência moderna demonstrou que exercícios vigorosos podem, às vezes, levar a uma redução temporária da função cognitiva, ou “névoa cerebral”. No nível físico e material, isso se deve a vários fatores, incluindo desidratação, depleção de glicogênio no cérebro, alterações hormonais e redução do fluxo sanguíneo para o cérebro.

Mas essas mudanças físicas são mobilizadas pelas mudanças vibracionais em nosso Biocampo, na pulsação de nossa pránendriya.

 

PRÁNENDRIYA NUM ESTADO DE PAUSA: PAZ MENTAL

Com base nessa compreensão dos fluxos sutis de energia, as práticas de prán’áyáma em yoga, controle da energia vital, foram desenvolvidas para manter o pránendriya em estado de pausa.

Quando essa calma permeia todo o sistema integrado do corpo, do pránendriya e da mente, conseguimos experimentar estados expandidos de consciência e profunda paz interior. [Acesse o vídeo grátis para um exercício de controle de energia vital – Calma na Crise]

 

SENSAÇÕES SUTIS NO CHAKRA DO CORAÇÃO

Mas o misterioso pránendriya no centro do chakra do coração não é meramente uma espécie de coordenador de energias vitais.

Segundo Sarkar, é também um “sexto sentido” que percebe as experiências cotidianas de “suave” e “duro”,” leve” e “pesado”, “melodioso” e “áspero”.

Tais experiências subjetivas e qualitativas de sensação e percepção são chamadas de QUALIA nos estudos sobre a Consciência e da Filosofia da Mente.

“Qualia” incluem a “sensação de vermelhidão” ao ver uma rosa ou a “doçura” na experiência do doce sabor de uma manga.

 

“O DIFÍCIL PROBLEMA DA CONSCIÊNCIA”

Como essas experiências pessoais e subjetivas são geradas em nossas mentes é um dos tópicos centrais do que é chamado de “o Difícil Problema da Consciência”.

As cientistas materialistas, que insistem que a consciência é gerada pelo cérebro) têm dificuldade em explicar como os processos físicos no cérebro podem dar origem a experiências subjetivas únicas que diferem de pessoa para pessoa.

“Imagine uma mulher chamada Mary, uma cientista brilhante que viveu toda a sua vida em um quarto preto e branco e nunca viu cores.

Ela conhece todas as informações científicas e físicas sobre o que acontece quando vemos tomates maduros ou o céu.

Ela estudou todas as informações físicas sobre quais comprimentos de onda do céu estimulam a retina quando dizemos ‘O céu é azul’.

Mas o que acontecerá quando Mary for libertada de seu quarto preto e branco?

Ela aprenderá alguma coisa ou não?

“Parece óbvio que ela aprenderá algo sobre o mundo, e então é inevitável que seu conhecimento prévio fosse incompleto.

Mas ela tinha todas as informações físicas. Há mais a se apreender do que isso.

Então o Fisicalismo, a visão de que o universo é inteiramente físico, é falsa.” (2)

 

O SEXTO SENTIDO NO BIOCAMPO

 

Então é o pránendriya no chakra do coração que nos permite ter a experiência subjetiva de saborear a doçura de uma manga.

E também é o pránendriya, o sutil “sexto sentido” no nosso biocampo – não a “intuição” – que gera a sensação de que uma determinada pessoa é gentil e outra é antipática – e de que um ambiente é “desagradável” e outro é “agradável.”

Saint-Exupéry tinha razão quando o Pequeno Príncipe declara:

 

Neste período de hipocrisia e falsidade desenfreadas, precisamos manter nosso “sexto sentido” no coração sintonizado e aguçado e, para isso, devemos acalmar nosso pránendriya!

 

 

[Acesse o vídeo gratuito e pratique diariamente um exercício simples e fácil para manter seu pránendriya calmo e controlado – Calma na Crise]

Mais sobre o chakra cardíaco num blog futuro. Fique atenado!

 


REFERÊNCIAS

(1) De acordo com a anatomia sutil de Yoga, o fluxo de energia vital no biocampo humano conhecido como prán’ah é a atividade cooperativa dos dez fluxos energéticos vitais internos e externos de prán’a, apána, samána, udána, vyána, nága, kúrma, krkara, devadatta e dhanainjaya.

(2) Jackson, Frank. Epiphenomenal Qualia. Philosophical Quarterly, 1982.

 

 

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